25 de abr. de 2013

 OCOS




Tenho muitos ocos
dentro de mim
alguns abismos
e porteiras fechadas


atrás de meus olhos
há uma vertente
que, vez ou outra inunda
minhas noites gélidas e estéreis


então lanço vôo
borboleta de asas cansadas
silencio
azul profundo...





3 comentários:

NDORETTO disse...


Mergulhei no poema, sister, água gelada de tristeza...ui!!!! Poesia linda a sua,sempre.Sister, será que vamos acabar sozinhas neste blog? A Chris vai sair porque está escrevendo um romance lhe falta tempo. Já vou programar vários poemas,então! Faça o mesmo. O leitor de poesia é mutante.Pode bisar!
Beijos
Neusa

Mara faturi disse...

Aiiii!! não!! que pena, mil buás!! A poesia dela é boa demais...caramba, todo mundo entra e sai, só as "dinos" ficam, rsrsrrs...bem, vambora!!! um blogue de dupla agora??!! rsrsrrsrsrs!!
Bjo grande!!

Larissa Bello disse...

Versos nada ocos que fazem ecoar e ressoar dentro do abismos de nós mesmos. E voar é sempre preciso!

Bjos